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Referências
Artísticas

Artistas que inspiraram a minha produção:

Marianna Marquetti

Artista visual e professora de artes, nascida em Curitiba-PR, Brasil. Acredita que a arte tem o poder de provocar debates e reflexões, e busca, em sua atuação, uma livre interlocução, incentivando a construção de pensamentos por meio de ações e produções artísticas, com o intuito de promover o diálogo sobre modos de ser e de agir em meio à sociedade..  Temas como natureza, feminismo e memórias permeiam as produções, que são realizadas com a abordagem de diversas linguagens e técnicas como, por exemplo, fotografia, recorte e colagem de papel, cerâmica, pintura, e ações urbanas.

O poema utilizado por Marianna em seu trabalho "Reencontro comigo ao desalinhar memórias" atribuído a sua mãe ao falar sobre um relacionamento abusivo foi o estopim para transbordar em mim todo o sentimento que não sabia direcionar ou entender, e que motivou minha ação neste projeto.

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Retrato Cego Pessoal 1. Tinta guache sobre papel canson 180. 2021.

Lucas Dupin

Mestre (2012) e Bacharel (2008) em Artes Visuais pela UFMG, Lucas Dupin tem no diálogo com os contextos em que trabalha o ponto de partida para suas pesquisas, embora se volte com frequência para o universo do livro, da natureza e da observação atenta da transitoriedade presente no cotidiano. Sem se ater à materiais, linguagens e modos de trabalhar específicos, busca dentro do seu universo de investigação realizar trabalhos em que partes são capazes de acessar um todo. Atualmente, o artista vive e trabalha entre Belo Horizonte e São Paulo.

Sua performance "Pequenas Navegações", executada em 2008, consiste na confecção de pequenos barquinhos feitos de papel em cima de uma mesa posicionada dentro de um córrego que desbocava em um esgoto e que eram prontamente jogados no fluxo da água. Esse trabalho me mostrou caminhos possíveis através do origami e da produção manual para externar todo o sentimento que motivou o minha criação.

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Série Pequenas Navegações, 2008

Performance, Residência Artística

Kaza Vazia 6, Ouro Preto | MG

Tom Lisboa

Natural de Goiânia/GO, mestre em Comunicação e Linguagens, atua como artista visual, professor de cinema e fotografia, curador independente e está radicado em Curitiba desde 1987. Em 2018, recebeu do governo britânico o prêmio Chevening Awards para cursar o Mestrado em Fotografia e Cultura Urbana na Goldsmiths, University of London. Em 2012, recebeu o Prêmio FUNARTE Marc Ferrez de Fotografia e, em 2005, o Prêmio Porto Seguro de Fotografia, na categoria pesquisas contemporâneas, com a série polaroides (in)visíveis. Neste mesmo ano, foi ainda mapeado pelo Rumos Itaú Cultural. Em 2004, publicou sua dissertação de mestrado intitulada "Entre a estatueta do Oscar e o Oscar da estatueta"; em 2011, o livro de fotografias do balé O Grande Circo Místico, de Chico Buarque e Edu Lobo; e, em 2013, o resultado de sua experiência na "ação urbana LUGAR: PARANÁ" (viabilizado pelo Prêmio Marc Ferrez). Em 2013 e 2018 foi curador do CLIF - Curitiba Luz Imagem Fotografia) e trabalhou na equipe curatorial da Bienal Internacional de Curitiba (2009, 2013, 2014, 2016 e 2017).

Em seu trabalho "Intervenção de outono", o artista coleta de folhas características de outono (maple tree) na região do Bigorrilho e Passeio Público, que são estampadas com stencil e spray automotivo e depois amarradas a um fio presas a um balão cheio com gás hélio. Para o artista, seria o equivalente a garrafas de mensagens deixadas no mar, algo que faz as pessoas olharem ao redor e percebem melhor o seu entorno. Esse gesto me trouxe  a solução para romper a barreira física do alcance a outras mulheres.

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Foto da matéria "Arte espalhada pelo céu e pelo chão de parques" retirada do site da Gazeta do Povo consultado em 1 de dezembro de 2024

© 2024 por MARIA EDUARDA MALUCELLI

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